Todo o universo vive em perene mutação.
Como não poderia deixar de ser, houve uma grande mudança em minha vida.
Apesar dos acontecimentos que me deixaram quebrado, posso dizer que passei
uma noite de natal diferente. Com cacos por todos os lados, e tentando restaurar
a minha estrutura.
O não ter passado na minha casa, com todo aquele cenário que a minha menina
costumava elaborar, foi um choque, mas, posso dizer que foi belo.
Fui acolhido como um prezado irmão que retorna de uma viajem. A alegria e o
carinho estavam estampados nos rostos e nas ações com que me contemplavam.
Senti-me inteiramente envolvido pela energia positiva, que naquela casa brotava
como se fosse um canal ligado diretamente aos céus, recebendo os eflúvios dos
deuses. Natal, uma data que atualmente é comemorada de um modo diverso daquele
no qual foi-me apresentado quando criança. Como sabemos que tudo muda, não poderia ser diferente. Algumas mudanças nos traz prazer, outras nos deixa pesarosos, mas,
em qualquer circunstancias estamos recebendo o que temos direito.
Hoje nesta noite de natal, apesar das aflições passadas, recebi uma das coisas
mais caras que existe na vida, a amizade. Os amigos me cercaram, sentiram que eu
estava precisando da UTI da amizade, se aglutinaram a minha volta, pensaram as
minhas feridas, cuidaram de mim com todo desvelo. Fizeram com que me recuperasse
da dor e aflição, colaram os meus cacos. Deram-me de comer e beber, afim de que
minhas forças fossem restabelecidas. Estabeleceram um modo para que minha cabeça
ficasse livre de pensamentos tristes e saudosos. Deram-me um bom quinhão de alegria
senti uma gratidão infinita. A casa estava soberba na luz natalina recebida do céu.
As crianças como pequenos pássaros, corriam a nossa volta gorgeando felicidade e
prazer de estar neste mundo. Isso me mostrou que a vida é bela, muito bela. Onde
houver crinças brincando, falando, gritando e fazendo travessuras, o mundo estará
reservado ao bem. Enquanto houver lares como esse a vida será traduzida por
carinho, respeito, amizade e amor ao proximo.
Que Deus Onipotente preserve esta casa de todos os males, e aos seus ocupantes lhes
transmita o mais sublime amor.
Assim seja.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Uma imensa dor
Procurei quando criança em uma árvore um ninho de pássaros, queri ve-lo de perto
e saber como era feito. Assim, como todo menino travesso, subi em uma frondosa
mangueira que existia no terreno de minha casa. Como toda criança quase sempre
desastrada, encontrei o ninho, vi dois filhotes de passarinho, toquei em um e
o outro caiu ao chão. Fiquei apavorado, sabia que tinha feito algo de errado,
desci rápido e fui pegar o pequenino filhote para devolve-lo de volta ao ninho.
Ao pega-lo e coloca-lo na palma de minha mão, senti que o passarinho arfava há
procura de ar. O tombo do galho onde se encontrava lhe havia prejudicado com
gravidade. Nada eu poderia fazer para ajuda-lo. O filhote com desmedido abrir
do bico e sem ar, caiu inerte na minha mão. Senti-me triste por ter causado
aquele mal. Pensei que Deus um dia iria castigar-me por aquele insulto a uma
criaturinha tão frágil. Hoje me veio ao encontro essa visão dolorosa, ao olhar
a minha garotinha frágil como um passarinho, deita naquela cama de ferro de
um hospital, ofegante a procura de ar. Chorei, pedi perdão a Deus por Tê-lo
ofendido. Orei para que Ele não permitisse que ela sofresse, que fosse
complacente, não a castigasse por minha causa. Vi naquela menina inerte a figura
de meu pardalzinho caido do ninho. Voltei a chorar, chorei comop jamais havia
chorado em toda minha vida, ao ter a certeza que mais uma vez eu não poderia
ajudar. Então entrei em um vácuo, senti-me a cair desordenamente. O corpo ficou
exausto e a mente exaurida. Pela primeira vez senti a dor irreparável de uma perda.
Neste sentimento, vi que um ciclo majestoso de minha existência tinha acabado de
passar. Senti uma imensa dor.
e saber como era feito. Assim, como todo menino travesso, subi em uma frondosa
mangueira que existia no terreno de minha casa. Como toda criança quase sempre
desastrada, encontrei o ninho, vi dois filhotes de passarinho, toquei em um e
o outro caiu ao chão. Fiquei apavorado, sabia que tinha feito algo de errado,
desci rápido e fui pegar o pequenino filhote para devolve-lo de volta ao ninho.
Ao pega-lo e coloca-lo na palma de minha mão, senti que o passarinho arfava há
procura de ar. O tombo do galho onde se encontrava lhe havia prejudicado com
gravidade. Nada eu poderia fazer para ajuda-lo. O filhote com desmedido abrir
do bico e sem ar, caiu inerte na minha mão. Senti-me triste por ter causado
aquele mal. Pensei que Deus um dia iria castigar-me por aquele insulto a uma
criaturinha tão frágil. Hoje me veio ao encontro essa visão dolorosa, ao olhar
a minha garotinha frágil como um passarinho, deita naquela cama de ferro de
um hospital, ofegante a procura de ar. Chorei, pedi perdão a Deus por Tê-lo
ofendido. Orei para que Ele não permitisse que ela sofresse, que fosse
complacente, não a castigasse por minha causa. Vi naquela menina inerte a figura
de meu pardalzinho caido do ninho. Voltei a chorar, chorei comop jamais havia
chorado em toda minha vida, ao ter a certeza que mais uma vez eu não poderia
ajudar. Então entrei em um vácuo, senti-me a cair desordenamente. O corpo ficou
exausto e a mente exaurida. Pela primeira vez senti a dor irreparável de uma perda.
Neste sentimento, vi que um ciclo majestoso de minha existência tinha acabado de
passar. Senti uma imensa dor.
sábado, 8 de agosto de 2009
Pedras no caminho
Pedras no caminho, vou saltando de uma em uma até
formar uma bela estrada calçada....
Levanto-me todas as manhas feliz por ter conseguido
mais um dia de vitoria....
Agradeço a Deus tudo que me é concedido...
O maior espetáculo da terra é você saber que é um elo
importante na cadeia da vida, porque se assim não
fosse você não estaria aqui...
Sua missão aqui na terra é grandiosa, não importa
o que lhe determinaram e a forma de concretiza-la,
se for para o bem, será o bem maior, se for para o mal
será o látego de Deus, com isso o mal estará atenuado, pois
foi Deus quem lhe enviou aqui para efetua-la, e só ELE pode julga-la.
formar uma bela estrada calçada....
Levanto-me todas as manhas feliz por ter conseguido
mais um dia de vitoria....
Agradeço a Deus tudo que me é concedido...
O maior espetáculo da terra é você saber que é um elo
importante na cadeia da vida, porque se assim não
fosse você não estaria aqui...
Sua missão aqui na terra é grandiosa, não importa
o que lhe determinaram e a forma de concretiza-la,
se for para o bem, será o bem maior, se for para o mal
será o látego de Deus, com isso o mal estará atenuado, pois
foi Deus quem lhe enviou aqui para efetua-la, e só ELE pode julga-la.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
As lágrimas nos dão vida
Vida de lágrimas ou lágrimas de vida?
Estava eu sentado no meu quiosque predilecto a beira mar, quando ouvi essas palavras.
Vi uma mulher se aproximar, uma lágrima corria pelo seu rosto. Seu aspecto era de
desespero. Ela olhou-me, e fez uma pergunta: Até quando nós teremos que chorar?
Encarei-a, fiquei a pensar. Nada respondi, pois naquele momento senti-me vazio inerte.
Tive a impressão que em um segundo o mundo tinha parado com a dor daquela mulher.
Senti-me triste, terrivelmente triste. Não tinha palavras, minha mente parecia uma gigantesca
roda, girando , girando, girando a uma velocidade ímpar. Um frio subiu-me pela espinha tomando todo o meu corpo.
Ela continuava ali, parada, mirando-me, suplicando uma resposta.
Que fazer? Que resposta eu poderia dar? Meus conhecimentos e entendimento da vida
são parcos. Senti-me como se fosse um menino desamparado, olhando para o céu em busca
de uma resposta.
De repente senti, pareceu-me ouvir umas palavras. Não sei dizer de onde vinha,
apenas ouvi: Nós neste mundo viemos para chorar, verter muitas lágrimas.
Creio mesmo que estaremos com os olhos marejados de lágrimas enquanto tivermos
aqui na terra.
Permaneci ali a cogitar, sobre a vida e as lágrimas.
Senti um frémito, e a mulher de pé, continuava ali com um olhar interrogativo.
Meneie a cabeça, de um lado para o outro, ofereci-lhe uma cadeira, no que ela aquiesceu,
disse-me que queria falar e ouvir qualquer coisa que pudesse atenuar a sua dor.
Fiquei a meditar, e automaticamente senti que me expressava bem devagar.
Assim falei: É curioso, antes de vermos a luz do sol, estamos presos no ventre de nossas
mães, em um espaço mínimo, e nos sentimos confortavelmente seguros. Ao recebermos
o alvará de liberdade para contemplarmos o mundo o fazemos em prantos.
Eis ai o começo de nossos lágrimas. Após a nossa chegada, é um nunca acabar de lágrimas.
Choramos na infância por diversas necessidades.
Choramos na puberdade, na vida adulta e na velhice, por infelicidades, como a dor física,
a dor de uma perda, a dor de qualquer tipo de tragédia que nos alcança.
Também vertemos lágrimas pela felicidade de um nascimento, de um bem material que
tínhamos tanto desejo de obter, e como não poderia deixar de ser, choramos pela
vontade de amar e sermos amado.
Cada gota de lágrima que cai de nossos olhos por infelicidade, apaga todas as luzes
e encobre a terra com um terrível nevoeiro.
Cada gota de lágrima que cai de nossos olhos por felicidade, ilumina todas as almas.
Por isso senhora nada sei dizer ou interpretar, se temos uma vida de lágrimas,
ou se as lágrimas nos dão vida.
Ela levantou-se, espelhou um arremedo de sorriso em seu semblante, disse-me:
Senhor, encontrei a resposta que eu precisava, sua ajuda foi valiosa, são as
lágrimas que nos dão vida.
Estava eu sentado no meu quiosque predilecto a beira mar, quando ouvi essas palavras.
Vi uma mulher se aproximar, uma lágrima corria pelo seu rosto. Seu aspecto era de
desespero. Ela olhou-me, e fez uma pergunta: Até quando nós teremos que chorar?
Encarei-a, fiquei a pensar. Nada respondi, pois naquele momento senti-me vazio inerte.
Tive a impressão que em um segundo o mundo tinha parado com a dor daquela mulher.
Senti-me triste, terrivelmente triste. Não tinha palavras, minha mente parecia uma gigantesca
roda, girando , girando, girando a uma velocidade ímpar. Um frio subiu-me pela espinha tomando todo o meu corpo.
Ela continuava ali, parada, mirando-me, suplicando uma resposta.
Que fazer? Que resposta eu poderia dar? Meus conhecimentos e entendimento da vida
são parcos. Senti-me como se fosse um menino desamparado, olhando para o céu em busca
de uma resposta.
De repente senti, pareceu-me ouvir umas palavras. Não sei dizer de onde vinha,
apenas ouvi: Nós neste mundo viemos para chorar, verter muitas lágrimas.
Creio mesmo que estaremos com os olhos marejados de lágrimas enquanto tivermos
aqui na terra.
Permaneci ali a cogitar, sobre a vida e as lágrimas.
Senti um frémito, e a mulher de pé, continuava ali com um olhar interrogativo.
Meneie a cabeça, de um lado para o outro, ofereci-lhe uma cadeira, no que ela aquiesceu,
disse-me que queria falar e ouvir qualquer coisa que pudesse atenuar a sua dor.
Fiquei a meditar, e automaticamente senti que me expressava bem devagar.
Assim falei: É curioso, antes de vermos a luz do sol, estamos presos no ventre de nossas
mães, em um espaço mínimo, e nos sentimos confortavelmente seguros. Ao recebermos
o alvará de liberdade para contemplarmos o mundo o fazemos em prantos.
Eis ai o começo de nossos lágrimas. Após a nossa chegada, é um nunca acabar de lágrimas.
Choramos na infância por diversas necessidades.
Choramos na puberdade, na vida adulta e na velhice, por infelicidades, como a dor física,
a dor de uma perda, a dor de qualquer tipo de tragédia que nos alcança.
Também vertemos lágrimas pela felicidade de um nascimento, de um bem material que
tínhamos tanto desejo de obter, e como não poderia deixar de ser, choramos pela
vontade de amar e sermos amado.
Cada gota de lágrima que cai de nossos olhos por infelicidade, apaga todas as luzes
e encobre a terra com um terrível nevoeiro.
Cada gota de lágrima que cai de nossos olhos por felicidade, ilumina todas as almas.
Por isso senhora nada sei dizer ou interpretar, se temos uma vida de lágrimas,
ou se as lágrimas nos dão vida.
Ela levantou-se, espelhou um arremedo de sorriso em seu semblante, disse-me:
Senhor, encontrei a resposta que eu precisava, sua ajuda foi valiosa, são as
lágrimas que nos dão vida.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Ó Israel, Ó Palestina...
Ó Israel,
Porque procuras semear ódio após tuas vitórias?
Meu coração sangra, minha alma chora.
Tivestes vitórias e com elas vieram as conquistas, mas perdestes a nobreza.
Teus primos, teus irmãos palestino perderam suas terras, foram exilados.
Terias que amenizar essas perdas, terias que semear amor, mas não, o
orgulho do vencedor, te fez pensar que teu povo é muito superior. O preconceito
e a arrogância se instalaram no teu coração.
Não soubestes ter a visão para com os vencidos, os desvalidos, deixaste-os
fenecer nos campos de refugiados.
Ó Palestina,
Senti o fervor de teu povo. Senti o não sucumbir as intempéries da vida, mas
tu, te deixastes levar pela loucura fanática de uns poucos, que são vassalos
da anarquia e da morte. São os cavaleiros das trevas.
Eis ai o caos!
Ó Israel,
Sabes muito bem que o povo palestino sofreu e amargou uma derrota imensurável.
Sabes muito bem que algumas nações insuflaram a inimizade entre judeus e palestino,
o que foi aceito pelos tolos beligerantes.
Os senhores da guerra precisavam vender armas.
Ó Palestina,
Na derrota tivestes o direito de aprender há não repetir os mesmos erros, isto já é
uma vitória. Tivestes o direito de receber simpatia de outras nações, por seres
mais fraca, isto é uma conquista. Mas não tivestes a visão de aceitar os fatos.
Do mesmo modo que Israel, perdestes a nobreza.
Ó Israel,
Porque usar a força do ódio, se podes usar a força do amor?
Tens força e poder suficiente para isso.
Porque usar a força da morte, se podes usar a força da vida?
Que é a compreensão, a tolerância, a compaixão e a razão.
Ó Israel, Ó Palestina,
Onde iremos parar com os vossos cavaleiros do Apocalipse e das Trevas?
Até quando isso pode durar?
Até quando o mundo vai aceitar essa situação?`
Procurais um novo Holocausto?
Ó Israel, Ó Palestina,
Que Iahweh se compadeça de nós, que o sangue derramado humedecendo a terra
não venha a florescer se transformando no Espectro do Armagedom.
Porque procuras semear ódio após tuas vitórias?
Meu coração sangra, minha alma chora.
Tivestes vitórias e com elas vieram as conquistas, mas perdestes a nobreza.
Teus primos, teus irmãos palestino perderam suas terras, foram exilados.
Terias que amenizar essas perdas, terias que semear amor, mas não, o
orgulho do vencedor, te fez pensar que teu povo é muito superior. O preconceito
e a arrogância se instalaram no teu coração.
Não soubestes ter a visão para com os vencidos, os desvalidos, deixaste-os
fenecer nos campos de refugiados.
Ó Palestina,
Senti o fervor de teu povo. Senti o não sucumbir as intempéries da vida, mas
tu, te deixastes levar pela loucura fanática de uns poucos, que são vassalos
da anarquia e da morte. São os cavaleiros das trevas.
Eis ai o caos!
Ó Israel,
Sabes muito bem que o povo palestino sofreu e amargou uma derrota imensurável.
Sabes muito bem que algumas nações insuflaram a inimizade entre judeus e palestino,
o que foi aceito pelos tolos beligerantes.
Os senhores da guerra precisavam vender armas.
Ó Palestina,
Na derrota tivestes o direito de aprender há não repetir os mesmos erros, isto já é
uma vitória. Tivestes o direito de receber simpatia de outras nações, por seres
mais fraca, isto é uma conquista. Mas não tivestes a visão de aceitar os fatos.
Do mesmo modo que Israel, perdestes a nobreza.
Ó Israel,
Porque usar a força do ódio, se podes usar a força do amor?
Tens força e poder suficiente para isso.
Porque usar a força da morte, se podes usar a força da vida?
Que é a compreensão, a tolerância, a compaixão e a razão.
Ó Israel, Ó Palestina,
Onde iremos parar com os vossos cavaleiros do Apocalipse e das Trevas?
Até quando isso pode durar?
Até quando o mundo vai aceitar essa situação?`
Procurais um novo Holocausto?
Ó Israel, Ó Palestina,
Que Iahweh se compadeça de nós, que o sangue derramado humedecendo a terra
não venha a florescer se transformando no Espectro do Armagedom.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Somos barro e ouro
Há muitos anos atrás, li em um livro as seguintes palavras:
"Somente os parceiros de almas semelhantes podem transformar o barro em ouro".
Quando vi minha menina sendo domada pela doença, fiquei a meditar.
Veio-me a mente lembrança das palavras acima.
Durante nossa vida em comum, senti que dentro de um sistema que não percebíamos,
tínhamos almas semelhantes, pois conseguíamos como se fosse um trabalho de alquimia
mudar formas que queriam dificultar as nossas vidas.
Tudo se transformava em ouro e alegria. Certas ocasiões, ela com uma palavra fazia
com que a luz fluísse em nossas almas, e o ouro e o riso, a felicidade de viver nos
cobrisse dos pés a cabeça.
Fiquei olhando-a e pensando, porque você tem que ir agora, tivemos pouco tempo juntos.
E uma voz sussurrou-me com uma delicadeza infinita - Ela já cumpriu a missão que lhe foi
designada, feche os olhos e sinta a luz que a cobre, não queira cortar a linha que a envolve,
pois isto a faria sofrer, e você sofreria muito mais. Tudo tem seu tempo, ela agora já é
espírito, embora um ténue fio a prenda aqui na terra. Cabe a você permanecer aqui por
um tempo, não se aflija, tudo ficará bem, inclusive você. -
Quando abri os olhos, vi que mesmo de olhos fechados ela sorria para mim, e senti sua
voz dizer-me que sempre fomos luz e calor, que eu continuasse assim, se alguém vier
me pedir auxilio que eu procure ser um bálsamo, justamente por sermos seguidores da
luz, somos barro e ouro.
"Somente os parceiros de almas semelhantes podem transformar o barro em ouro".
Quando vi minha menina sendo domada pela doença, fiquei a meditar.
Veio-me a mente lembrança das palavras acima.
Durante nossa vida em comum, senti que dentro de um sistema que não percebíamos,
tínhamos almas semelhantes, pois conseguíamos como se fosse um trabalho de alquimia
mudar formas que queriam dificultar as nossas vidas.
Tudo se transformava em ouro e alegria. Certas ocasiões, ela com uma palavra fazia
com que a luz fluísse em nossas almas, e o ouro e o riso, a felicidade de viver nos
cobrisse dos pés a cabeça.
Fiquei olhando-a e pensando, porque você tem que ir agora, tivemos pouco tempo juntos.
E uma voz sussurrou-me com uma delicadeza infinita - Ela já cumpriu a missão que lhe foi
designada, feche os olhos e sinta a luz que a cobre, não queira cortar a linha que a envolve,
pois isto a faria sofrer, e você sofreria muito mais. Tudo tem seu tempo, ela agora já é
espírito, embora um ténue fio a prenda aqui na terra. Cabe a você permanecer aqui por
um tempo, não se aflija, tudo ficará bem, inclusive você. -
Quando abri os olhos, vi que mesmo de olhos fechados ela sorria para mim, e senti sua
voz dizer-me que sempre fomos luz e calor, que eu continuasse assim, se alguém vier
me pedir auxilio que eu procure ser um bálsamo, justamente por sermos seguidores da
luz, somos barro e ouro.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
O tempo de cair
Hoje, ouvi em uma esquina, pessoas discutindo, falavam alto, o tema era o Cair.
Sobre a tragédia do mundo em queda livre, e também de alguém mais proxímo que
levou um espantoso tombo.
Como pode alguém que está em ascenção, que nada fez de mal aos seusSobre a tragédia do mundo em queda livre, e também de alguém mais proxímo que
levou um espantoso tombo.
semelhantes ter uma queda terrível como essa? Dizia uma sra. de cabelos grisalhos.
Isto não poderia ter acontecido - dizia um -.
Ele não merecia - dizia outro -. Um grupo, já se manifestou de modo contrário,
achava que foi bem merecido o que aconteceu. Uma outra pessoa chamou-me
para dar o meu parecer sobre o assunto. Nações se decompondo e o amigo em queda.
achava que foi bem merecido o que aconteceu. Uma outra pessoa chamou-me
para dar o meu parecer sobre o assunto. Nações se decompondo e o amigo em queda.
Fiquei a pensar. Perguntei-me, ele não merecia o que? Permanecer onde estava, ou cair?
Já que as opniões eram díspares.Como não atinei de quem se tratava, não me cabia dar opnião. Apenas vou divagar
sobre os meus pensamentos.
Lembrei-me que cair, não é algo anormal para quem está passando uns tempos aqui na terra.
Vejamos! Qual é a primeira queda do ser humano na vida?
Creio que o fato se dá quando ele cai do ventre de sua mãe. Após esse ato, ele levará algum tempo para se recompor, para levantar-se e caminhar por seus proprios meios.
Daí por diante será uma infinidade de tombos, uns leves que não o afetarão,
outros médios que também não lhe chamarão muita atenção, porém haverá no decorrer
de sua vida uma queda que lhe deixará estatelado de corpo e alma.
Daí por diante será uma infinidade de tombos, uns leves que não o afetarão,
outros médios que também não lhe chamarão muita atenção, porém haverá no decorrer
de sua vida uma queda que lhe deixará estatelado de corpo e alma.
Faz parte da condição humana o cair. Faz parte da vida o levantar-se e seguir em frente.
Provavélmente a cada dia de nossas vidas nós caímos com maus pensamentos,
e conseguimos nos levantar com palavras e ações.
Lembrei-me nesse interím, que o fato se dá com as nações, porém, existe um tempo
determinado para elas cairem e não mais se ergueirem.
e conseguimos nos levantar com palavras e ações.
Lembrei-me nesse interím, que o fato se dá com as nações, porém, existe um tempo
determinado para elas cairem e não mais se ergueirem.
Nesses sete mil quinhentos anos de existência - isso partindo-se do ponto de referência da
Era Alexandrina -, vimos nações passarem. Desfilaram seu poderio por algumas centenas
de anos. Temos conhecimento através do tempo que essas poderosas nações ruiram,
cairam por terra, e nada mais lhes foi permitido.
Nada é para sempre aqui na Terrra, ou melhor, só o tempo...
É o Tempo, esse velho e malandro Tempo, que com o passar dos anos e dos séculos, está
sempre disposto a nos mostrar que a humanidade age sempre da mesma forma.
Parece que as ambições e todos os males que nos afligem ficaram mais fortes.
Com o advento da Era da tecnologia o mau está mais evidente.
O bem tende para uma tenue lassidão, com sua roupagem branca e esvôaçante, se deixa
levar pela brisa do mau para algum lugar de onde não poderá voltar.
Que faremos? Nos deixaremos levar, ou vamos sacudir essa lassidão e lutar.
Lutar pela vida e pelo bem, o bem de nossos filhos e netos...
cairam por terra, e nada mais lhes foi permitido.
Nada é para sempre aqui na Terrra, ou melhor, só o tempo...
É o Tempo, esse velho e malandro Tempo, que com o passar dos anos e dos séculos, está
sempre disposto a nos mostrar que a humanidade age sempre da mesma forma.
Parece que as ambições e todos os males que nos afligem ficaram mais fortes.
Com o advento da Era da tecnologia o mau está mais evidente.
O bem tende para uma tenue lassidão, com sua roupagem branca e esvôaçante, se deixa
levar pela brisa do mau para algum lugar de onde não poderá voltar.
Que faremos? Nos deixaremos levar, ou vamos sacudir essa lassidão e lutar.
Lutar pela vida e pelo bem, o bem de nossos filhos e netos...
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