Procurei sempre o contato com a natureza.
Senti o arfar da terra, as lufadas de ar, o bramido do mar.
Porém jamais pensei que ao te amar tristezas iria espalhar.
Ternura e carinho em espinhos fossem se transformar.
Lacerar tua carne e o coração, e a tua mente destroçar.
Empurrar o teu amor para o abismo, e fazer-me odiar.
Estou abalado, porque de teus olhos fiz lágrimas saltar.
Como pude ser tão cruel, e a tua vida sacrificar.
Recebi de herança o tempo e o infinito, embora eu seja finito.
Mas, a sabedoria da vida veio me faltar.
Peço-te perdão...
Perdão por ter te lançado no espaço etéreo...
Espero que um novo amor te venha vivificar.
E com isso minhas culpas saldar
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Perdão
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