quarta-feira, 11 de julho de 2007

Terceiro Milênio

Século XXI. Maquinas velozes resolviam quase todos os problemas dos homens.
Os computadores de ultima geração emitiam dados estatísticos em milésimos de
segundos. Os aviões em supersônica velocidade e sem ruído algum, cortavam os
céus em altitudes fantásticas. Os automóveis movidos por impulsos eletrônicos
deslizavam pelas largas avenidas, como se fossem folhas de outono levadas pelo vento.
Raquíticas árvores faziam o arremedo de arborização, nos parques dos grandes centros populacionais. Apesar de todo aparato mecanizado, da rapidez,
e da avançada tecnologia eletrônica o povo não se sente feliz.
O ar é denso e pesado, uma névoa amarelada cobre todo o planeta terra.
Longe está o tempo áureo do verde mar de florestas, e os seus habitantes
naturais, dos rios borbulhantes, do prateado dos lagos.
Agora só resta o consolo do lar, do ar purificado, da musica de séculos
passados, que nos faz sonhar com campos verdejantes, com flores a
balançar pela suave brisa, elevando aos céus inebriantes perfumes.
Que felicidade seria podermos voltar aos tempos antigos.
A época dos minuetos, da liberdade quase total, de correr pelos campos
como se fossemos petizes a brincar.
De rolar na grama húmida de orvalho, de olhar o azul do céu,
de ver nuvens de todas as formas. Brancas nuvens...
Ouvir o canto dos pássaros, olhar o volteio de um colibri a beijar uma flor.
Contemplar as formigas em sua incansável faina de preparar-se para o inverno.
Enfim tudo terminou com as velozes maquinas, até a felicidade, a simples

felicidade de tomar uma cerveja no bar da esquina.
Sobrepujando tudo isso, vamos tentar sentir a alegria da vida e da natureza, afinal
estamos no século XXI, era de Aquarius, era do amor.

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