as montanhas, o céu, as estrelas e sobretudo as flores.
E tu és uma flor.
Quantas vezes fico a divagar pelos caminhos, como a vida é bela e ao mesmo
tempo estranha.
Quantas vezes saímos sem rumo, sem destino, deixando que o acaso nos leve
a esmo, como uma brisa soprando uma pena, deixando-a cair em qualquer lugar.
E aí se nos depara o inesperado.
Encontramos o que não queríamos, ou então afortunados que somos, se nos
apresenta o amor, a felicidade, que é a glória majestosa que nos recompensa
por sermos alguém.
Quantas vidas neste mundo serão felizes a este ponto?
Quantos milhões de vidas qual uma pena soprada pelo vento caem num caudal
de infortúnios e afundam na miséria da tristeza e desespero?
Muitas vezes é tarde demais para ajudarmos alguém vir há ser alguém.
Muitas vezes vemos pessoas fenecerem em vida porque no amor não puderam
ser alguém. E na luta da vida, no cotidiano, continuam a andar, a correr, trabalhar,
a chorar até morrer.
Que tristeza amar sem ser alguém. E ser alguém sem ter há quem amar.
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