O sertão queimava...
O gado, a roça, os homens, tudo seco e sedento...
Tudo parado... água nem um pinguinho.
Os campeiros, com amor e piedade, faziam preces
ao Deus-menino.
Os roceiros rezavam baixinho.
E se o gado morre, as plantas murcham?
Como viver? E os nosso filhos, ficarão sem comer?
Ah! Olhem o céu! Vejam! As nuvens se avolumam.
Súbito, relâmpagos, trovoadas... é a chuva...
Ela vem caindo, a principio grossa mas esparsa,
depois mais fina e também mais forte.
O gado muge, as plantas se deitam, como cansadas de sol,
as crianças da vila correm a brincar.
Água benfazeja a correr pelos caminhos formando
pequenos riachos e laguinhos, é a fortuna líquida que todos
esperavam, o rio transborda, mas quem se importa...
Enfim é a chuva que todos queriam.
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário