Curioso, dias atrás li uma poesia entitulada "SE", de Sir Ruyard Kipling.
Fiquei a imaginar qual seria a pessoa que poderia se enquadrar e personificar esta poesia.
Naquele momento não consegui ver alguém que pudesse ser enquadrado.
Mas ao ler algo referente a Mohandras Mahatmah Ghandi, enquadrei-o, visualizei sua caminhada rumo
a independência da Índia. Sem dar um tiro.
Enfrentou na ocasião um dos maiores impérios do mundo.
Foi odiado, e ao ódio se esquivou. Muitas vezes sofreu a dor de ver nos jornais, mudadas
as suas palavras em armadilhas, mas persistiu com sua férrea vontade.
Pelo que li, ele nunca perdeu a naturalidade perante quem quer que se lhe apresentasse.
Forçou seu coração, seus nervos e músculos, tudo em prol de uma Índia melhor.
Foi guerreiro da paz, não portava armas, foi estadista e sobretudo um Homem.
Porém não podemos chama-lo, de chanceler de ferro, porque o ferro acaba corroído pela
ferrugem, e ferrugem não faltou ao seu redor tentando corroê-lo.
Foi duro firme e seguro na espinhosa missão que lhe foi concedida pelos deuses.
Foi assassinado pelo Império.
Mas ganhou a imortalidade e veneração dos homens de boa vontade.
Provou que a mente de um homem pode vencer a força bruta.
Mate-me, mas, as minha idéias ficarão.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
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