terça-feira, 10 de julho de 2007

Noite

Noite! Sim noite.
Não há luz, minh’alma está dorida
Uma vida ainda mal iniciada, já esta finda.
No espaço etéreo onde não há luz e não existe som,
só o silencio está presente.
Silencio de um pensamento, silencio de uma voz
silencio infinito.
Corpos celestes vagando nesta imensa plaga sem luz,
tão imensurável que chega a ser constrangedor.
Uma vida finda, um cemitério de dor.
Uma alma vagando a procura de amor.
Noite, sim noite... uma eterna noite.
Oh Deus de piedade! oh Deus do amor!
Fazei a luz voltar, sem pranto e sem dor.
Dai-me a paz, conceda-me o amor.


Olhando e pensando

Olhando o mar azul, o sol inclemente, as ondas
quebrando-se na branca areia da praia, que está
cheia de gente.
Olhando e pensando, muitos trabalham sob este
mesmo sol inclemente, outros tantos brincam,
muitos nascendo, e outros tantos morrendo.
Olhando e pensando, quantas idéias mal pensadas
erguem-se neste dia por essa gente, e quantas idéias
bem pensadas também.
Olhando e pensando, quantas tristezas aliviadas,
quantas alegrias desfeitas, quantas esperanças
que chegam e quantas se vão.
Olhando e pensando, a vida é assim, olhando, pensando,
brincando e até chorando, tristeza que vai, alegria que vem.
Olhando e pensando, a vida é assim, como o navio

entrando no porto, traz alento para uns e desalento para outros.

olhando e pensando, a vida é assim... e o amor que não vem!


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