sábado, 25 de agosto de 2007

Compartilhar

Compartilhar, eis uma palavra que me era desconhecida.
Um belo dia, minha garota fez com que eu tivesse conhecimento.
Explicarei porque me era desconhecida.
Como filho único, nunca me dei ao trabalho de olhar para os lados.
Digamos que o que era meu, era somente meu. Porém, a minha
menina fez-me vislumbrar uma outra parte, da qual eu andava ausente.
O sentimento de posse era muito forte. Ela de diversos modos me fazia
ver quanto eu estava errado. Dizia-me ela, só temos posse de nosso corpo
e mente, o restante são componentes de um cenário do qual estamos
participando. Justamente por esse motivo devemos compartilhar.
Dividir nossas posses, dividir nossas ilusões, dar aos outros apoio quando
necessário. Imaginar que um dia nos será requisitado o que temos e neste
momento deveremos ser magnânimos. Como dizia minha menina, nada temos,
nada é tão importante no campo material.
Apenas o amor ao próximo é digno de nota.
Quem nada tem, nada pode dividir, mas, tem o coração. Com esse imenso poder
do coração, quantas coisas podemos dividir, desde a tristeza, até a alegria de
viver, de distribuir sorrisos e amor por onde passar.
Ou seja compartilhar o cerne da vida. Jesus Cristo nos mostrou isso.
Deu a todos o que podia, inclusive a dor que ele sentiu no momento de sua morte.
Ela foi compartilhada por toda humanidade.

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