Alguém me disse um dia, que eu estaria melhor em um convento, onde as notícias do mundo
não estariam chegando aos meus ouvidos, desse modo eu poderia dormir tranquilo.
Que o meu nome deveria ser Utopia. Na ocasião achei cômico, e fiquei idealizando o meu
nome completo, Utopia Quimera da Silva. Grande nome, muito sugestivo, eu passando nas
ruas e as pessoas apontando para mim, e dizendo lá vai Utopia.
Depois fiquei a pensar, que história é essa de utopia, não fico a imaginando coisas utópicas.
O que eu penso e procuro transmitir é o sentimento, é o arfar de nossas respirações
aceleradas por alguma ocorrência que nos permitiu fazer o sangue correr mais rápido em
nossas veias.
Jamais imaginei a China destruindo os Estados Unidos, ou vice-versa. Pois uma calamidade
desse quilate não estaria afeita apenas à duas nações, implicaria na destruição do mundo.
Pensando bem, não seria nada utópico, pois sabemos que as duas nações podem envolver
os estados do planeta em uma guerra nuclear, basta existir um louco com aspirações
dimensionada a destruir um grupo étnico, ou quiça uma região que ele sinta não poder
se apossar. E gritar para o mundo, se não é meu também não será de ninguém.
Utopia será o nome dessa figura, pois desejará ter tudo e nada terá.
Já vimos algumas figuras desse tipo passar por aqui e desaparecer.
No momento que chegamos ao terceiro milênio, passei a sentir-me mais feliz, pois não
haverá neste planeta homem algum que podendo se apossar de tudo (por sentir seu
poderio bélico imenso), tenha essa disposição, vontade pode não lhe faltar, mas apesar
da loucura, sabe que nada levará e irá se auto-destruir.
Uhmm... agora ficou utópico, se o louco for deveras louco, nada e ninguém o impedirá
de nos destuir. Já que ao seu redor outros loucos, estarão tão doidos para ver o que
acontecerá se despejaram em alguns pontos da terra seus artefatos nucleares, que
serão unanimes em premirem o botão vermelho.
E nos livros, contando a nossa história e época, estará assim escrito:
- Então eles passaram do botão vermelho ao cinza, o cinza pó...
segunda-feira, 2 de junho de 2008
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