Descobri que sou mais fraco que uma pétala de rosa.
Agora me pergunto, como ouso me comparar a uma pétala de rosa. Algo frágil, belo, transparente a
luz do sol, Eu um homem comum com uma estrutura que nada lembra uma essência de beleza.
Epa!!! Dentro de mim existe um universo de amor e beleza, que não pode ser trazido a tona pois
seria destruído pelas intempéries da vida material, onde paira o poder da violência.
Gostaria que o vigor das cores de uma flor fosse o manto natural dos seres humanos.
Gostaria que a fragilidade de uma flor fosse o limite de uma ato de violência.
Gostaria que o amor vicejasse em todos os corações, abradando o sofrimento alheio.
Gostaria que a dor e a angustia não golpeassem onde a pobreza marca presença.
Gostaria que os ricos olhassem ao seu redor, e sentissem a aflição ao ver a miséria atuar.
Gostaria que os poderosos sentissem o clamor do povo a chorar por uma vida melhor.
Gostaria de poder fazer o mundo entender, que somos todos iguais, os nomes mudam de região
para região, mais a essência da vida é, e será sempre a mesma.
Gostaria de poder fazer os homens compreenderem que orgulho em demasia leva ao ódio.
Gostaria de poder fazer os homens entenderem que no amor reside a humildade e a tolerância
e isso nos leva a paz.
Gostaria que os homens entendessem que os seres humanos são uma criação de Deus, por isso
todos deverão ser respeitados em suas culturas e religiões.
Gostaria que cada povo vivesse em paz em seu território, sem que outra nação interferisse se
achando superior.
Gostaria que os deuses de cada povo se reunissem na presença dos homens e falassem que cada
região do planeta tem uma forma de aceitar um tipo de religião e cultura, por que assim foi determinado
pelo Pai Supremo.
Gostaria que todos os homens entendessem que o mundo é nosso, por isso todos tem o dever de
procurar melhorar o modo de viver em seu torrão, sem interferência alheia.
Existe um dito popular que diz; "cada macaco em seu galho", é assim que deve ser.
Gostaria que todos os homens entendessem que existe apenas um grupo étnico, que se chama
humanos. Quando isso acontecer, cada povo vivendo com suas tradições e seus tabus, livres de
preconceitos de terceiros, estaremos caminhando para o jardim do Éden, ou o Nirvana, ou como
cada povo designa um estado de espírito em alto nível.
Gostaria de fazer os homens entenderem que viemos a terra para amar e não odiar.
Encarando o mundo desse modo teremos paz em nosso pequeno universo.
Não devo chorar por não conseguir fazer com que o sofrimento seja banido da terra.
Enfim, gostaria de ser mais forte que uma gôta d'água que faz um copo transbordar.
Abu-El-Moura, discípulo de Marabô o Eremita
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Ela é Única
Uma amiga muito cara, perdeu um filho em um acidente de trânsito.
Disse-me que é um tipo de dor que jamais será olvidada.
Queria saber se eu teria alguma idéia, porque um jovem na plenitude da vida merece uma morte trágica.
Se alguma vez escrevi sobre a morte. Fiquei a pensar em suas especulações. Como poderei responder
a sua pergunta, sobre o merecimento de uma morte fatídica. Nada que eu venha a pensar, vai me ajudar
a esclarecer a respeito. Lembrei-me que ela já se apresentou a mim tres vezes. Me recordo vivamente
da ultima vez, quando o carro capotou no alto da serra e quase fui embora.
Tenho na memória, ter pensado que tudo estava acabado, naquele momento, a vi muito próxima.
A sensação que tive foi de uma paz infinita. O carro foi para o lixo, eu nada sofri.
Partindo desse ponto e do momento que estou vivendo, me sinto bem de corpo e alma.
Me sinto rei e vassalo da natureza que ora me cerca e envolve.
Deglutindo um bom vinho tinto, ouvindo boa musica do tipo romanesca, tentarei explanar como me sinto
a respeito de sua majestade a morte. Em tempo, não sou necrófilo e jamais pensei em suícidio, amo
essa minha vida.
Sabemos que no momento da fecundação, quando o óvulo recebe o esperma, da-se o começo da grande
saga da vida, e é neste momento que a morte aparece, e passa fazer uma constante vigília a este novo
ser. Ela se apresenta como se fosse uma vestal, aguardando sua chamada para o ritual da transmigração,
onde ela como grande sacerdotisa presedirá o cerimonial.
Ela já vem grudada em nós como se fosse um código de barras. Creio mesmo que neste código já
vem estampada a validade do tempo de permanência na terra.
Com qual epíteto posso apresenta-la? Não sei! Vilã, ou como uma casta donzela que se empolgou com
a vida, ao sentir o chamado da carne, onde tudo poderá ser permitido e dependendo de nossas atitudes,
seremos condenados ou perdoados. Repito, não sei.
Creio que ela deve variar de indivíduo para indivíduo, de caso para caso, cada qual com suas sensações,
desejos e necessidades de perda ou alívio. Nessa hora ela pode ser uma deusa do bem ou do mal.
Trágica ou sublime, dilacerante ou amenizante, martirizante ou caridosa... e por ai vai, uma infinidade de
cores e matizes. Jamais poderemos é tirar-lhe o cetro de deusa, de ser avassaladora, como não poderia
deixar de ser, inexóravel.
Ela iguala toda humanidade, poderosos, ricos, pobres e miseráveis, são seus vassalas, querendo ou não.
Ela não é feia ou bonita, trágica ou sublime. Ela é apenas fantástica e imorredoura.
Ela é única, ela é a morte.
Disse-me que é um tipo de dor que jamais será olvidada.
Queria saber se eu teria alguma idéia, porque um jovem na plenitude da vida merece uma morte trágica.
Se alguma vez escrevi sobre a morte. Fiquei a pensar em suas especulações. Como poderei responder
a sua pergunta, sobre o merecimento de uma morte fatídica. Nada que eu venha a pensar, vai me ajudar
a esclarecer a respeito. Lembrei-me que ela já se apresentou a mim tres vezes. Me recordo vivamente
da ultima vez, quando o carro capotou no alto da serra e quase fui embora.
Tenho na memória, ter pensado que tudo estava acabado, naquele momento, a vi muito próxima.
A sensação que tive foi de uma paz infinita. O carro foi para o lixo, eu nada sofri.
Partindo desse ponto e do momento que estou vivendo, me sinto bem de corpo e alma.
Me sinto rei e vassalo da natureza que ora me cerca e envolve.
Deglutindo um bom vinho tinto, ouvindo boa musica do tipo romanesca, tentarei explanar como me sinto
a respeito de sua majestade a morte. Em tempo, não sou necrófilo e jamais pensei em suícidio, amo
essa minha vida.
Sabemos que no momento da fecundação, quando o óvulo recebe o esperma, da-se o começo da grande
saga da vida, e é neste momento que a morte aparece, e passa fazer uma constante vigília a este novo
ser. Ela se apresenta como se fosse uma vestal, aguardando sua chamada para o ritual da transmigração,
onde ela como grande sacerdotisa presedirá o cerimonial.
Ela já vem grudada em nós como se fosse um código de barras. Creio mesmo que neste código já
vem estampada a validade do tempo de permanência na terra.
Com qual epíteto posso apresenta-la? Não sei! Vilã, ou como uma casta donzela que se empolgou com
a vida, ao sentir o chamado da carne, onde tudo poderá ser permitido e dependendo de nossas atitudes,
seremos condenados ou perdoados. Repito, não sei.
Creio que ela deve variar de indivíduo para indivíduo, de caso para caso, cada qual com suas sensações,
desejos e necessidades de perda ou alívio. Nessa hora ela pode ser uma deusa do bem ou do mal.
Trágica ou sublime, dilacerante ou amenizante, martirizante ou caridosa... e por ai vai, uma infinidade de
cores e matizes. Jamais poderemos é tirar-lhe o cetro de deusa, de ser avassaladora, como não poderia
deixar de ser, inexóravel.
Ela iguala toda humanidade, poderosos, ricos, pobres e miseráveis, são seus vassalas, querendo ou não.
Ela não é feia ou bonita, trágica ou sublime. Ela é apenas fantástica e imorredoura.
Ela é única, ela é a morte.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Meu amigo Peter e Marabô o Eremita
Procurei meu amigo Marabô o Eremita, para elucidar um sonho que eu tive.
Como imagino, ele consegue ver muito além do que eu possa. Partí incontinente para a serra.
Lá chegando não o encontro, só me restava sentar na beira do rio e esperar.
Enquanto esperava fechei os olhos para meditar, e tentar ver dentro de mim se os meus cacos já estavam
em seus devidos lugares, bem coladinhos, ou se ainda tenho muito que colar.
Mas não vim aqui para ficar pensando em mim. Outras pessoas precisam de auxilio, e penso que devo fazer
tudo para ajudar. Ouço a voz do meu amigo vindo em minha direção, ele ainda está distante e fora do meu
campo de visão. Eis que eu o vejo, ele abre um sorriso e com sua voz grave me interpela, se eu já coloquei
a chaleira no fogo para passar um café bem forte. Respondo-lhe que ao chegar não o encontrando fui direto
para a beira do rio. Ele me olha e diz, porque ficou esperando, a porta está sempre aberta, mesmo eu não
estando o fogo estás sempre aceso, não vamos perder esse precioso tempo. Após essas primeiras palavras
de contato vou providenciar o café.
Marabô o Eremita olha-me e procura saber se eu estou com algum problema grave. Digo-lhe que não.
Então vamos encher o fornilho de nossos cachimbos, tomar café e depois você me apresenta esta nova
situação que lhe deixou alerta. Depois desse cerimonial, tomei a palavra e contei-lhe que sonhei com um amigo,
que ele, Marabô estava presente, em sua vestimenta de monge, falava-me sobre o dileto amigo. Senti que era
para dar um recado. Eu estaria investido como mensageiro do bem, as palavras ditadas, eu as teria que passar
para Peter e fazer que ele entendesse e meditasse, pois ali estava contida uma mensagem que lhe atingiria o
âmago. Estas eram as palavras: Seu amigo tem tudo em mãos, ele sabe que dois em um não se encontra
pelas esquinas ou bibliotecas da vida. É algo que já vem pronto,ou quase pronto, basta aparar as arestas
com o cuidado de um lapidador de diamantes, ou de um jardineiro que ama suas flores, ele não pode esquecer
que sua metade lhe espera e o ama. Perder o que é seu por negligencia é o mesmo que perder o ar que respira.
Cumuniquei ao Eremita que a minha missão estava cumprida, Peter recebeu a mensagem. Sem duvida alguma
ele a entendeu, irá meditar sobre o seu conteúdo, ele sabe que as palavras não são vãs.
Marabô ficou olhando a fumaça do cachimbo subindo e se dispersar, não pronunciou uma palavra por muito tempo.
Fiquei até intrigado. Quando voltou seu olhar para mim, tinha um sorriso nos lábios e disse: Abu-El-Moura,
recorda-se que lhe perguntei que rumo tomaria no futuro próximo se mago ou monge? Acenei com a cabeça que
sim. Ele começou a falar: Peter e você estão ligados pelos raios magnéticos do universo, vocês são amigos
gostam de uma boa conversa, gostam da vida nas suas nuanças de elêgancia, etiqueta, charme e luxuria,
belas mulheres, claro vocês estão na terra, mas também gostam de olhar para o lado sério da vida.
Nada mais natural que receber uma mensagem para lhe retransmitir. Você tem esse dom, ele também só que
não aflora. Pelo teor do recado você lhe prestou uma ajuda inestimável, ele como homem de bem como é,
vai meditar e sentir que alguém fora do seu circulo natural lhe quer bem. Você como instrumento do bem, nada
mais fez do que lhe foi dado a fazer. Creio que é esta sua missão atual, prestar ajuda sem estar exposto, ser
discreto e concreto, e como você mesmo disse, não estando exposto o orgulho não irá se manifestar em seus
pensamentos. O que tenho a dizer-lhes agora é o seguinte: Deus os abençoe, de um abraço em seu amigo
por mim. Saí feliz, sentindo que muita água ainda vai correr no rio da minha vida. Que Marabô o Eremita
mostrou-me que minha missão já está delineada. Eu sou Abu-El-Moura discípulo de Marabô o Eremita
Como imagino, ele consegue ver muito além do que eu possa. Partí incontinente para a serra.
Lá chegando não o encontro, só me restava sentar na beira do rio e esperar.
Enquanto esperava fechei os olhos para meditar, e tentar ver dentro de mim se os meus cacos já estavam
em seus devidos lugares, bem coladinhos, ou se ainda tenho muito que colar.
Mas não vim aqui para ficar pensando em mim. Outras pessoas precisam de auxilio, e penso que devo fazer
tudo para ajudar. Ouço a voz do meu amigo vindo em minha direção, ele ainda está distante e fora do meu
campo de visão. Eis que eu o vejo, ele abre um sorriso e com sua voz grave me interpela, se eu já coloquei
a chaleira no fogo para passar um café bem forte. Respondo-lhe que ao chegar não o encontrando fui direto
para a beira do rio. Ele me olha e diz, porque ficou esperando, a porta está sempre aberta, mesmo eu não
estando o fogo estás sempre aceso, não vamos perder esse precioso tempo. Após essas primeiras palavras
de contato vou providenciar o café.
Marabô o Eremita olha-me e procura saber se eu estou com algum problema grave. Digo-lhe que não.
Então vamos encher o fornilho de nossos cachimbos, tomar café e depois você me apresenta esta nova
situação que lhe deixou alerta. Depois desse cerimonial, tomei a palavra e contei-lhe que sonhei com um amigo,
que ele, Marabô estava presente, em sua vestimenta de monge, falava-me sobre o dileto amigo. Senti que era
para dar um recado. Eu estaria investido como mensageiro do bem, as palavras ditadas, eu as teria que passar
para Peter e fazer que ele entendesse e meditasse, pois ali estava contida uma mensagem que lhe atingiria o
âmago. Estas eram as palavras: Seu amigo tem tudo em mãos, ele sabe que dois em um não se encontra
pelas esquinas ou bibliotecas da vida. É algo que já vem pronto,ou quase pronto, basta aparar as arestas
com o cuidado de um lapidador de diamantes, ou de um jardineiro que ama suas flores, ele não pode esquecer
que sua metade lhe espera e o ama. Perder o que é seu por negligencia é o mesmo que perder o ar que respira.
Cumuniquei ao Eremita que a minha missão estava cumprida, Peter recebeu a mensagem. Sem duvida alguma
ele a entendeu, irá meditar sobre o seu conteúdo, ele sabe que as palavras não são vãs.
Marabô ficou olhando a fumaça do cachimbo subindo e se dispersar, não pronunciou uma palavra por muito tempo.
Fiquei até intrigado. Quando voltou seu olhar para mim, tinha um sorriso nos lábios e disse: Abu-El-Moura,
recorda-se que lhe perguntei que rumo tomaria no futuro próximo se mago ou monge? Acenei com a cabeça que
sim. Ele começou a falar: Peter e você estão ligados pelos raios magnéticos do universo, vocês são amigos
gostam de uma boa conversa, gostam da vida nas suas nuanças de elêgancia, etiqueta, charme e luxuria,
belas mulheres, claro vocês estão na terra, mas também gostam de olhar para o lado sério da vida.
Nada mais natural que receber uma mensagem para lhe retransmitir. Você tem esse dom, ele também só que
não aflora. Pelo teor do recado você lhe prestou uma ajuda inestimável, ele como homem de bem como é,
vai meditar e sentir que alguém fora do seu circulo natural lhe quer bem. Você como instrumento do bem, nada
mais fez do que lhe foi dado a fazer. Creio que é esta sua missão atual, prestar ajuda sem estar exposto, ser
discreto e concreto, e como você mesmo disse, não estando exposto o orgulho não irá se manifestar em seus
pensamentos. O que tenho a dizer-lhes agora é o seguinte: Deus os abençoe, de um abraço em seu amigo
por mim. Saí feliz, sentindo que muita água ainda vai correr no rio da minha vida. Que Marabô o Eremita
mostrou-me que minha missão já está delineada. Eu sou Abu-El-Moura discípulo de Marabô o Eremita
Manter o humor em alta
Resolvi subir a serra, fui procurar meu mestre Marabô o Eremita.
Estava cansado e com a mente pesada. Fazia frio, chovia, uma chuva miudinha, queria chegar a sua
choupana o quanto antes, estava com dor de cabeça, alias estava com tudo, e não estava prosa.
Marabô me viu quando eu passava por uma curva lá embaixo. Como ele é espertinho, correu para o fogão à
por uma chaleira com água a ferver. Queria o meu café. Boa, muito boa, essa resolução, eu também
precisava de um café bem forte, aguardava-me na soleira da porta. Falamos as palavras de praxe, entramos,
eu já sabia o que tinha de fazer, fui passar o café. Ele me achou acabrunhado, mas sabia que havia uma razão
para isso. Marabô ficou me olhando por uns bons minutos, depois de algum tempo disse que sabia muito bem
que uma sucessão de acontecimentos tinham me deixado como um barco a deriva.
Mas, sabia também que eu estava me recuperando, que as dores já estavam mais branda, e as feridas já
tinham sido limpas e pensadas, e agora so me cabia esperar para poder remover as ataduras.
Informei-lhe que estava me sentindo quase recuperado, quando recebo noticias que o vil metal estava
abaixo do vermelho, tinha ficado roxo, totalmente roxo. E agora o que fazer? Como fazer?
Marabô, cai na gargalhada com o termo que usei. Ele replica Abu-El-Moura, gosto e você, por que você da
uma coloração magnifica aos problemas. Isso é bom, pois vejo que mesmo em uma situação que não lhe é
agradável, você sabe manter o humor em alta. Respondo, veja bem, estou vivo, de um modo ou de outro
tenho que me recuperar. Terei que apertar o cinto, o bolso, e tudo o mais que me causar despesas.
Ele concorda, e diz, já que você tomou uma resolução, o problema que o aflige deve ser sanado, é hora
de esquece-lo, lembra-lo quando a ocasião for aprazada. Ficar remoendo antes do tempo faz mal, não vai lhe
trazer benificio algum. Concordei, fiquei calado observando a chuva cair, ouvindo as gotas de chuva que caiam
através dos galhos baterem no telhado, como se fosse o ritmo pesado de um bumbo de marcação.
Marabô o Eremita sentado perto da porta, informou-me que as águas do rio estavam turvas.
Do mesmo modo que a chuva revolvendo o fundo do rio, fazendo com que as águas ficassem turvas,
eu estava atravessando meu periodo de águas turvas, mas como toda tempestade não vem para ficar,
eu tenho que esperar o tempo amainar. Tudo voltará ao normal.
Voltou-se para mim, e sentenciou, nada na vida e eterno, e você sabe disso,nem mesmo a dor.
Levante a cabeça, e saia airoso pelos seus caminhos, você continua de pé.
Nesse interim a chuva amainou. Levantei-me o abracei e me despedi, para voltar em outra hora,
receber outra lição. Quando estava na soleira da porta ele disse:
Abu-El-Moura é preciso manter o humor em alta.
Estava cansado e com a mente pesada. Fazia frio, chovia, uma chuva miudinha, queria chegar a sua
choupana o quanto antes, estava com dor de cabeça, alias estava com tudo, e não estava prosa.
Marabô me viu quando eu passava por uma curva lá embaixo. Como ele é espertinho, correu para o fogão à
por uma chaleira com água a ferver. Queria o meu café. Boa, muito boa, essa resolução, eu também
precisava de um café bem forte, aguardava-me na soleira da porta. Falamos as palavras de praxe, entramos,
eu já sabia o que tinha de fazer, fui passar o café. Ele me achou acabrunhado, mas sabia que havia uma razão
para isso. Marabô ficou me olhando por uns bons minutos, depois de algum tempo disse que sabia muito bem
que uma sucessão de acontecimentos tinham me deixado como um barco a deriva.
Mas, sabia também que eu estava me recuperando, que as dores já estavam mais branda, e as feridas já
tinham sido limpas e pensadas, e agora so me cabia esperar para poder remover as ataduras.
Informei-lhe que estava me sentindo quase recuperado, quando recebo noticias que o vil metal estava
abaixo do vermelho, tinha ficado roxo, totalmente roxo. E agora o que fazer? Como fazer?
Marabô, cai na gargalhada com o termo que usei. Ele replica Abu-El-Moura, gosto e você, por que você da
uma coloração magnifica aos problemas. Isso é bom, pois vejo que mesmo em uma situação que não lhe é
agradável, você sabe manter o humor em alta. Respondo, veja bem, estou vivo, de um modo ou de outro
tenho que me recuperar. Terei que apertar o cinto, o bolso, e tudo o mais que me causar despesas.
Ele concorda, e diz, já que você tomou uma resolução, o problema que o aflige deve ser sanado, é hora
de esquece-lo, lembra-lo quando a ocasião for aprazada. Ficar remoendo antes do tempo faz mal, não vai lhe
trazer benificio algum. Concordei, fiquei calado observando a chuva cair, ouvindo as gotas de chuva que caiam
através dos galhos baterem no telhado, como se fosse o ritmo pesado de um bumbo de marcação.
Marabô o Eremita sentado perto da porta, informou-me que as águas do rio estavam turvas.
Do mesmo modo que a chuva revolvendo o fundo do rio, fazendo com que as águas ficassem turvas,
eu estava atravessando meu periodo de águas turvas, mas como toda tempestade não vem para ficar,
eu tenho que esperar o tempo amainar. Tudo voltará ao normal.
Voltou-se para mim, e sentenciou, nada na vida e eterno, e você sabe disso,nem mesmo a dor.
Levante a cabeça, e saia airoso pelos seus caminhos, você continua de pé.
Nesse interim a chuva amainou. Levantei-me o abracei e me despedi, para voltar em outra hora,
receber outra lição. Quando estava na soleira da porta ele disse:
Abu-El-Moura é preciso manter o humor em alta.
Um dia de aula
Marabô o Eremita, convidou-me para em sua choupana fumarmos nossos cachimbos afim de sentirmos
o aroma do tabaco mesclado com baunilha. Disse-me ele: vamos espargir o olor de nossas fumaças pelo
espaço ao sabor do vento. Enquanto isso acontece, podemos fazer nossas palavras esvoaçarem pelo
ambiente, formando ecos de um som carente de ouvidos.
Vamos correr nossa visão pelo que nos cerca, e avaliar os obstáculos que conseguimos superar.
O primeiro passo é rever o controle de qualidade de nossos atos, onde erramos por sermos
benevolentes e da mesma forma por termos sidos tiranos. É escusado se furtar às ações que foram
tomadas, pois são elas que deram e darão seguimento ao nosso caminhar.
Após esse intróito do Eremita, pensei, o negocio hoje vai ser bom, ele vai passar um rolo compressor
por cima de mim. Depois rir das minhas decisões, vai mostrar-me quão pateta eu fui em tantas ocasiões.
Ele irá dar-me a nota mais baixa que um aluno da vida pode receber. Com aquele olhar penetrante e
benévolo, disse, fale-me sobre o conceito de vida.
Fiquei a pensar, dizer o que? Bem não há outro jeito, tenho que expor meus pensamentos. Comecei:
O conceito de vida entrelaçado de sentimentos nos parece um bolo mesclado de ingredientes, por isso
um tanto difícil de ser administrado. Procuramos uma forma que seja eficaz, descobrimos então na forma
de uma panaceia, termos tudo que nos falta, aí nos enganamos na dosagem do gerenciamento.
Ficamos atônitos, onde errarmos, onde aplicamos uma ação que nos deixou em situação crítica?
Tinha tudo para dar certo, simplesmente errarmos e erramos feio.
Queremos sempre acertar, e mostrar que as decisões que tomamos foram as melhores possíveis na
ocasião, porém pecamos, por orgulho e arrogância. Pecamos por não termos tido um pouco de
paciência e humildade.
Muito bem, retrucou Marabô, vamos adiante continue.
Lá fui eu, tremendo como um bambu ao vento. Tentarei elucidar uma falta de qualidade que está a nossa
volta, que nos faz pecar por olvida-la, não aceitar a opinião, ou melhor dizendo ouvir de alguém que
nos está próximo, por estar ao nosso lado, está afeita a nossos problemas e a situação que nos
propomos criar. A vaidade nos põe a perder. Há casos que sentimos e vemos uma falha no projecto,
somos advertidos ou informamos a quem de direito, mas essa criatura ou nós, nos refutamos a aceitar
um julgamento mesmo sendo superficial, por orgulho, vaidade e amor próprio, ou quem sabe por sermos
idiotas mesmo. Pensamos que daremos um jeito quando for necessário, principalmente quando estamos
cientes que existe uma grande possibilidade de erro, ledo engano.
O preconceito de acatar uma opinião alheia nos deixa a deriva, e mais uma vez perdemos.
Marabô o Eremita, mirou-me, e falou com aquela voz grave e melodiosa, homem, creio que você começa
a entender o que é a vida, o porque das dificuldades que se arrastam por esse mundo.
Vou dispensa-lo por hoje e dar-lhe uma nota. Já que você pediu uma avaliação, dou-lhe sete.
Abraçou-me, e falou, vamos em outro dia continuar com nossas palestras.
Agradeci-lhe, fiquei a pensar, nessa qualidade de palestra sou apenas um aluno, fraco aluno.
Contudo estou feliz, tenho um bom mestre. Ele fica atento as minhas palavras para poder corrigir as
minhas falhas. Sei que um dia estarei um pouco melhor do que sou hoje.
o aroma do tabaco mesclado com baunilha. Disse-me ele: vamos espargir o olor de nossas fumaças pelo
espaço ao sabor do vento. Enquanto isso acontece, podemos fazer nossas palavras esvoaçarem pelo
ambiente, formando ecos de um som carente de ouvidos.
Vamos correr nossa visão pelo que nos cerca, e avaliar os obstáculos que conseguimos superar.
O primeiro passo é rever o controle de qualidade de nossos atos, onde erramos por sermos
benevolentes e da mesma forma por termos sidos tiranos. É escusado se furtar às ações que foram
tomadas, pois são elas que deram e darão seguimento ao nosso caminhar.
Após esse intróito do Eremita, pensei, o negocio hoje vai ser bom, ele vai passar um rolo compressor
por cima de mim. Depois rir das minhas decisões, vai mostrar-me quão pateta eu fui em tantas ocasiões.
Ele irá dar-me a nota mais baixa que um aluno da vida pode receber. Com aquele olhar penetrante e
benévolo, disse, fale-me sobre o conceito de vida.
Fiquei a pensar, dizer o que? Bem não há outro jeito, tenho que expor meus pensamentos. Comecei:
O conceito de vida entrelaçado de sentimentos nos parece um bolo mesclado de ingredientes, por isso
um tanto difícil de ser administrado. Procuramos uma forma que seja eficaz, descobrimos então na forma
de uma panaceia, termos tudo que nos falta, aí nos enganamos na dosagem do gerenciamento.
Ficamos atônitos, onde errarmos, onde aplicamos uma ação que nos deixou em situação crítica?
Tinha tudo para dar certo, simplesmente errarmos e erramos feio.
Queremos sempre acertar, e mostrar que as decisões que tomamos foram as melhores possíveis na
ocasião, porém pecamos, por orgulho e arrogância. Pecamos por não termos tido um pouco de
paciência e humildade.
Muito bem, retrucou Marabô, vamos adiante continue.
Lá fui eu, tremendo como um bambu ao vento. Tentarei elucidar uma falta de qualidade que está a nossa
volta, que nos faz pecar por olvida-la, não aceitar a opinião, ou melhor dizendo ouvir de alguém que
nos está próximo, por estar ao nosso lado, está afeita a nossos problemas e a situação que nos
propomos criar. A vaidade nos põe a perder. Há casos que sentimos e vemos uma falha no projecto,
somos advertidos ou informamos a quem de direito, mas essa criatura ou nós, nos refutamos a aceitar
um julgamento mesmo sendo superficial, por orgulho, vaidade e amor próprio, ou quem sabe por sermos
idiotas mesmo. Pensamos que daremos um jeito quando for necessário, principalmente quando estamos
cientes que existe uma grande possibilidade de erro, ledo engano.
O preconceito de acatar uma opinião alheia nos deixa a deriva, e mais uma vez perdemos.
Marabô o Eremita, mirou-me, e falou com aquela voz grave e melodiosa, homem, creio que você começa
a entender o que é a vida, o porque das dificuldades que se arrastam por esse mundo.
Vou dispensa-lo por hoje e dar-lhe uma nota. Já que você pediu uma avaliação, dou-lhe sete.
Abraçou-me, e falou, vamos em outro dia continuar com nossas palestras.
Agradeci-lhe, fiquei a pensar, nessa qualidade de palestra sou apenas um aluno, fraco aluno.
Contudo estou feliz, tenho um bom mestre. Ele fica atento as minhas palavras para poder corrigir as
minhas falhas. Sei que um dia estarei um pouco melhor do que sou hoje.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Marabô o Eremita (2)
Mais uma vez ele esboçou um simpático sorriso. Retorquiu que a minha resposta tinha sido do modo que ele
esperava. Fui humilde, melhor do que isso, seria se eu fosse um bebê, pois não teria ainda coisa alguma
formada na minha mente. Partindo do ponto de minha explanação, eu podia me considerar seu discípulo.
Agradeci, me senti eufórico. Nem tudo estava perdido. Pensei na minha promoção, achei que foi melhor
assim. Agora teria algo para me informar quem eu sou.
Ele olhou-me, disse que o chamam de Marabô o Eremita, mora no alto da serra em uma linda cidade de
veraneio, mas o local fica distante do centro. Prefere morar perto de um riacho que está dentro da mata.
Deu-me o seu endereço completo, mais uma vez olhou-me fixamente, deu um sorriso, balançou a cabeça,
como a dizer um sonoro sim. Nos despedimos como se já nos conhecêssemos há muito tempo.
Voltei para o meu trabalho com outra visão. Tinha sido promovido. Tinha uma responsabilidade maior,
ser discípulo de Marabô o Eremita.
Aprender a viver e nada tirar da vida, apenas acrescentar o que se ganha no dia-a-dia.
Amei a vida, senti-me maravilhosamente bem.
Acredito, essa foi a minha primeira aula.
Eu, Abu-El-Moura discípulo de Marabô o Eremita.
esperava. Fui humilde, melhor do que isso, seria se eu fosse um bebê, pois não teria ainda coisa alguma
formada na minha mente. Partindo do ponto de minha explanação, eu podia me considerar seu discípulo.
Agradeci, me senti eufórico. Nem tudo estava perdido. Pensei na minha promoção, achei que foi melhor
assim. Agora teria algo para me informar quem eu sou.
Ele olhou-me, disse que o chamam de Marabô o Eremita, mora no alto da serra em uma linda cidade de
veraneio, mas o local fica distante do centro. Prefere morar perto de um riacho que está dentro da mata.
Deu-me o seu endereço completo, mais uma vez olhou-me fixamente, deu um sorriso, balançou a cabeça,
como a dizer um sonoro sim. Nos despedimos como se já nos conhecêssemos há muito tempo.
Voltei para o meu trabalho com outra visão. Tinha sido promovido. Tinha uma responsabilidade maior,
ser discípulo de Marabô o Eremita.
Aprender a viver e nada tirar da vida, apenas acrescentar o que se ganha no dia-a-dia.
Amei a vida, senti-me maravilhosamente bem.
Acredito, essa foi a minha primeira aula.
Eu, Abu-El-Moura discípulo de Marabô o Eremita.
Marabô o Eremita
Conheci um simpático ancião que veio mudar o meu modo de agir e pensar.
Um belo dia sentado na mureta do aterro do Flamengo na altura do MAM, olhava para o mar, que naquela
parte vive preso dentro daquela enseada, com águas turvas pela póluição. Estava a pensar, até o mar em
alguma parte do mundo se deixa prender. Foquei o olhar um pouco mais longe, onde podia divisar o morro
do Pão de Açucar. Realmente o dia estava belo, céu azul, sem nuvem alguma para macular esse azul
magnifico que a natureza nos dota.
Estava aborrecido com o meu trabalho e a minha vida. Os meus colegas tinham sido promovidos, e eu com
pleno conhecimento de tudo o que concerne ao meu trabalho tinha sido preterido. Queria atinar qual foi o
critério adotado para que eu fosse esquecido. Enfim vendo que até o mar fica preso em algum lugar, que
dirá eu, um simples mortal. Após esses pensamentos, olhei para a minha direita e dei com um simpático
velhinho me olhando e sorrindo, retribuí o sorriso. Ele me dirigiu a palavra, perguntando se eu estava muito
aborrecido. Fiquei surpreso com aquela pergunta e retruquei com outra, como ele sabia que eu estava
muito aborrecido? Ele sorriu novamente, respondeu que era facil ver-se, já que a minha expressão facial
era de quem estava com algum problema insolúvel para aquele momento.
Fiquei a pensar de que modo lhe daria uma resposta mais dura, que ele merecia desde o momento que
quiz se intrometer na minha vida. Mas algo me prendeu, como ele sabe que o problema é insolúvel para
aquele momento? Fiquei curioso! Comecei a estuda-lo, antes de emitir qualquer palavra. Ele apenas sorria.
Com aquela barba branca, um pouco longa, porém bem aparada, com uma cabeleira alva e resplandecente
a luz do sol, mais parecia um capacete esculpido em prata polida sobrre a sua cabeça. O aspecto de
asseio em suas roupas, me fez sentir e ver que era alguém além do que eu poderia supor.
Respeitosamente me apresentei, com aquele sorriso indefectível e uma voz grave e ao mesmo tempo
suave, disse-me que já me observava há muito tempo. Mais uma vez fiquei surpreso, porque ele estaria
me observando? Como se estivesse lendo os meus pensamentos, falou de imediato que vive observando
as pessoas porque necessita de alguém para ajuda-lo em algumas coisas que se referem a alma, e a
procura da paz interior. Provavélmente eu estou dentro dessa esfera, por esse motivo ele acha por b em
me recrutar. Fiquei atônito com o convite. Senti medo de não ser o que de mim se espera.
Respondi, ainda não estar preparado para uma missão dessa natureza. Justamente por ter todas as
mazelas da matéria. Terei formar uma pauta, primeiro olhar para dentro de mim, ver o meu eu. Tenho
que ter em mente que isso será uma prática exaustiva até conseguir encontrar-me. Sei que ao conseguir
esta meta, sentirei que além de homem matéria sou também homem espírito e com isto terei toda a
grandeza do universo dentro de mim.
Um belo dia sentado na mureta do aterro do Flamengo na altura do MAM, olhava para o mar, que naquela
parte vive preso dentro daquela enseada, com águas turvas pela póluição. Estava a pensar, até o mar em
alguma parte do mundo se deixa prender. Foquei o olhar um pouco mais longe, onde podia divisar o morro
do Pão de Açucar. Realmente o dia estava belo, céu azul, sem nuvem alguma para macular esse azul
magnifico que a natureza nos dota.
Estava aborrecido com o meu trabalho e a minha vida. Os meus colegas tinham sido promovidos, e eu com
pleno conhecimento de tudo o que concerne ao meu trabalho tinha sido preterido. Queria atinar qual foi o
critério adotado para que eu fosse esquecido. Enfim vendo que até o mar fica preso em algum lugar, que
dirá eu, um simples mortal. Após esses pensamentos, olhei para a minha direita e dei com um simpático
velhinho me olhando e sorrindo, retribuí o sorriso. Ele me dirigiu a palavra, perguntando se eu estava muito
aborrecido. Fiquei surpreso com aquela pergunta e retruquei com outra, como ele sabia que eu estava
muito aborrecido? Ele sorriu novamente, respondeu que era facil ver-se, já que a minha expressão facial
era de quem estava com algum problema insolúvel para aquele momento.
Fiquei a pensar de que modo lhe daria uma resposta mais dura, que ele merecia desde o momento que
quiz se intrometer na minha vida. Mas algo me prendeu, como ele sabe que o problema é insolúvel para
aquele momento? Fiquei curioso! Comecei a estuda-lo, antes de emitir qualquer palavra. Ele apenas sorria.
Com aquela barba branca, um pouco longa, porém bem aparada, com uma cabeleira alva e resplandecente
a luz do sol, mais parecia um capacete esculpido em prata polida sobrre a sua cabeça. O aspecto de
asseio em suas roupas, me fez sentir e ver que era alguém além do que eu poderia supor.
Respeitosamente me apresentei, com aquele sorriso indefectível e uma voz grave e ao mesmo tempo
suave, disse-me que já me observava há muito tempo. Mais uma vez fiquei surpreso, porque ele estaria
me observando? Como se estivesse lendo os meus pensamentos, falou de imediato que vive observando
as pessoas porque necessita de alguém para ajuda-lo em algumas coisas que se referem a alma, e a
procura da paz interior. Provavélmente eu estou dentro dessa esfera, por esse motivo ele acha por b em
me recrutar. Fiquei atônito com o convite. Senti medo de não ser o que de mim se espera.
Respondi, ainda não estar preparado para uma missão dessa natureza. Justamente por ter todas as
mazelas da matéria. Terei formar uma pauta, primeiro olhar para dentro de mim, ver o meu eu. Tenho
que ter em mente que isso será uma prática exaustiva até conseguir encontrar-me. Sei que ao conseguir
esta meta, sentirei que além de homem matéria sou também homem espírito e com isto terei toda a
grandeza do universo dentro de mim.
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